Em manifestação agora a pouco, durante a abertura da sessão desta quarta-feira do Tribunal Pleno – colegiado que reúne os 30 desembargadores do Tribunal de Justiça do Pará -, o procurador-geral de Justiça do Ministério Público, Gilberto Valente Martins, anunciou que o corregedor nacional de Justiça ( leia-se CNJ), Humberto Martins, já foi informado sobre os áudios gravados pelo ex-prefeito de Santa Luzia do Pará, Adamor Aires.
Nos áudios encaminhados ao corregedor Humberto Martins e cuja divulgação foi veiculada esta semana nas redes sociais, aparecem diálogos entre Adamor Aires, um interlocutor, além de uma voz que supostamente seria do juiz Raimundo Flexa, tratando sobre pagamento de propina de R$ 60 mil ao juiz Marco Antonio Castelo Branco.
Também surge o nome do juiz de Ourém, Omar José Miranda Cherpinsk, que afastou o prefeito do cargo, em suposta cobrança de propina de R$ 150 mil feita por meio do cartorário daquele município.
Os áudios foram editados e neles um locutor faz ilações e críticas aos envolvidos, enfatizando de forma negativa a participação do prefeito no episódio.